Uma viagem no tempo, por metrópoles de civilizações que se perderam nele, comunidades indígenas Maias que as aulas de história insinuaram desaparecidas, capitais de impérios coloniais que nos dominam agora pela sua beleza e acolhedora altivez e uma natureza que, miraculosamente, soube resistir intacta às eternas lutas entre civilizações de que foi palco. É o que lhe propomos na nossa aventura pela Guatemala, coração do Mundo Maia, centro nevrálgico de impérios coloniais e berço ideológico de Che (então ainda apenas Ernesto) Guevara durante os anos da Guerra Fria. Ou, simplesmente, um dos poucos lugares do Mundo onde a hora utiliza ainda cada um dos seus segundos, o nosso corpo se reencontra com o relógio biológico que pensávamos já inevitavelmente perdido e uma cama de rede nos embala os sonhos num qualquer paraíso perdido!
A nossa viagem por terras da América Central começa precisamente pelo coração do Mundo Maia. Pernoitamos em Lanquim, interposto comercial dos indígenas que vivem na alta montanha circundante, subimos ao paraíso em Semuk Champey, onde, em plena floresta tropical, o rio se esconde dentro da montanha dando lugar a 300 metros de piscinas naturais de um turquesa idílico, para rapidamente regressarmos à dura realidade das comunidades Maias que ali vivem, cuja visita nos fará perceber a triste e pesada diferença entre fugir do mundo real e viver preso fora dele.
Depois de uma incursão pelo lado caribeño da Guatemala em Livingston, centro da comunidade e cultura garifuna e, provavelmente, a única península do mundo ligada a terra... por água, o Tikal! A cidade perdida, um dos mais impressionantes complexos arqueológicos deixados pelos Maias, onde encontramos algumas das mais notáveis estruturas construídas por esta civilização que sobreviveram até aos nossos dias.
Da cidade que se perdeu no tempo para a cidade que nos vai fazer querer perder dele e começar a planear uma fuga definitiva do mundo real ancorada na América Central: Antígua. Talvez por respeito aos três imponentes vulcões que dominam o seu horizonte, aqui o homem não ousou acrescentar qualquer cicatriz ao quadro natural, mas apenas uma arquitectura rectilínia, colorida, acolhedora... perfeita!
Antes do Atitlan, um dos mais espectaculares lagos em todo o mundo, rodeado de altas escarpas e vulcões, um último mergulho pelo mundo indígena em Chichicastenango, onde, todos os domingos e quintas-feiras, o arco-íris é cuidadosamente desmontado e as suas peças exibidas num mercado que redefine o conceito de cor.
Para terminar, um par de dias de mar e surf embalados por camas de rede na paz de uma praia virgem do Pacífico partilhada apenas com pescadores artesanais e tartarugas.
Próximas Datas
21 de Abril a 5 de Maio
24 de Novembro a 8 de Dezembro
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distância aprox. 1700km
tipo. Natureza / Aventura / História
grau de dificuldade. médio
visto. não necessário
partida
duração
preço
Semuk Champey, onde o rio se esconde e a floresta tropical se abre criando um autêntico parque aquático que apenas a natureza poderia ter criado;
Visita às comunidades do povo Maia Q'eqchi', micro sociedades agrícolas que vivem isoladas na alta montanha e pedem ainda autorização à Madre Tierra pelas feridas que nela abrem cada vez que cultivam a terra;
Rio Dulce, estrada de água por onde a selva se abre ao caribe, passando por comunidades para as quais o rio é a única linha de vida;
Livingston, uma povoação tranquila que vive de olhos postos no mar e com as costas cobertas por uma densa selva tropical, presa ao mundo apenas pelo mar e o rio dulce;
Tikal, um dos mais importantes e espectaculares complexos arqueológicos deixados pelos Maias, um dos apenas 31 locais em todo o mundo classificados simultaneamente como patromónio cultural e natural da humanidade pela UNESCO;
Viva uma experiência com mil anos e deslumbre-se com o nascer do sol visto desde o topo de uma pirâmide Maia;
Antigua, perfeita, altiva e irresistivelmente acolhedora, como todas as cidades coloniais deveriam ser;
Chichicastenango, uma explosão de cores num mercado cuja existência remonta a tempos imemoriais e que é, ainda hoje, o principal ponto de comércio entre as diversas comunidades Maias das montanhas circundantes;
Lago Atitlan, uma imensa caldeira de água nascida de uma erupção ocorrida há 84 mil anos, um lago que, já no sec. XIX, Aldous Huxley descreveu como sendo apenas “demasiado de uma coisa boa”;
Subida ao Vulcão San Pedro, a qual “é melhor começar como um velho para terminar com a força de um jovem” e assim podermos apreciar a espectacular vista sobre o Atitlan desde o cume situado a 3.000m de altura;
Playa Paredon, depois de um dia de surf e dolce fare niente numa praia virgem, adormecemos entre uma janela guardada por dois vulcões e uma outra que nos embala com o som e o cheiro das ondas do Pacífico;
Redefina o seu conceito de desafio ao ver uma tartaruga bebé saída do ovo a aventurar-se mar adentro para uma odisseia de vários dias e dezenas de km até encontrar a sua primeira refeição.
alojamento
nº de participantes
transporte
transporte desde e para o aeroporto de Ciudad Guatemala
entrada no Monumento Nacional Semuk Champey
entrada e visita guiada ao Parque Nacional Tikal, incluindo entrada antecipada para observação do nascer do sol
trekking de subida ao Vulcão San Pedro (Lago Atitlan) com guia local
alojamento em Hostels / Guesthouses
1 refeição típica
elemento da Organização responsável pela condução / guia
transportes necessários à realização de todas as actividades previstas no programa
welcome pack
seguro de Viagem
alimentação
actividades opcionais e entrada em locais não mencionados em "incluído"
taxas e despesas de carácter pessoal
voo para Ciudad Guatemala (valor indicativo - €900)
extensão voluntariado no projecto Hamacas y Pescado
extensão Surf Camp
aulas de surf
aulas de salsa
actividades de mergulho e snorkeling
caminhadas e trekking
reportagem fotográfica de toda a viagem
suplemento Single
população. 14,3 milhões
capital. Ciudad Guatemala
área. 108,890km2
idioma. Espanhol
hora local. -6 GMT
electricidade. 120v
moeda. Quetzal